Resenha Transcendence - Shay Savage

Eu estava dando uns rolês pela biblioteca do estante esses dias e achei esse tesouro e sinceramente, acho que nem todas as palavras do mundo podem descrever o quanto esse livro é lindo. Estou APAIXONADA, ARREBATADA, AMANDO ETERNAMENTE e preciso de um homem das cavernas pra mim! 

Transcendence conta a história do Ehd, um homem das cavernas solitário que havia perdido toda sua tribo num incêndio, e que encontra em uma de suas armadilhas para caçar animais de grande porte, uma mulher com roupas estranhas, que soltava sons ainda mais esquisitos pela boca, cabelos macios como ele nunca sentira antes e que era muito bonita. Ehd resolve que ela seria sua companheira, mas não se enganem queridinhas, apesar de ser um neanderthal, nosso mocinho também é um gentleman. 

Ele a leva para sua pequena caverna, mostra a estoque de madeira, a fogueira, as peles de animais e o antílope que havia acabado de abater, na esperança de mostrar a mulher que poderia ser um bom companheiro e sustentar a ela e aos bebes que ele colocaria dentro dela. 

Ehd é um fofo, paciente, lindo e maravilhoso que trata a Beh, na verdade é Elizabeth, mas Beh é tudo o que ele consegue falar, como a mais digna e amada das mulheres. E assim se desenvolve uma das histórias de amor mais lindas que já tive a oportunidade de ler. 

Tipo, homens contemporâneos, aprendam com os da pré-história, pois vocês estão fazendo tudo errado. 

Gente, nada de drama, nada de meias verdades ou personalidades complicadas, não, esse livro é sobre o amor que todas nós sonhamos encontrar um dia e que é mais fácil a gente viajar no tempo e parar na pré-história do que isso acontecer. Kkkkkkkkk 

Enfim, é uma viagem maravilhosa, o modo como eles vão se apaixonando, como ele vai conquistando a Beh, fazendo ela superar seus medos daquele tempo e lugar desconhecidos. A vida que eles montam, os filhos. As coisas que ela ensina a ele... por exemplo, em anos juntos ele só aprende a falar três palavras, mas a rapidez com que ele pega como fazer sexo é surreal. Inteligência seletiva. Kkkkkkkkkkkkk

Houve partes que me deixaram com muito medo, coração apertado, chorei pelo menos umas três vezes. Mas tudo foi superado. 

Vale a pena cada página porque quando a gente chega no final, lindas, é de enlouquecer! Gente, chorei de amor, foi lindo demaaaaais. 

Está ai um livro que eu recomendo para toda e qualquer garota que quer uma história que seja a essência do amor romântico. Romeu e Julieta, ficam no chinelo. :P Épico é pouco para descrever. 

#PartiuPréHistória

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Resenha de Priest - Sierra Simone

Antes de tudo eu gostaria de anunciar que estou mudando meu nome de Juliana Sarieddine, para Juliana Cordeirinha. Quem leu o livro vai entender muito bem. 

Vamos a resenha. 

Antes de ler eu vi algumas meninas dizerem que o livro era só sobre sexo, (não era crítica, só comentário mesmo) e eu fui lá dar uma conferida, porque horas, é sexo gente! E olha minha surpresa quando percebi que nãoera só sobre isso. 

Ao menos ao meu ver. 

Esta é a história do padre Tyler Bell e a stripper com MBA em administração de negócios Poppy Danforth (Eles estão ficando exigentes com o currículo ultimamente, não?). O padre Bell vem de um evento familiar traumático que o levou a ser padre, e Poppy que resolveu se livrar da vida sufocante de socialite patricinha para viver a vida do jeito que ela achava melhor, sem família e obrigações sociais bizarras. 

No meio do caminho Poppy necessita de aconselhamento espiritual e ela acaba encontrando a paróquia do padre Bell e para sua surpresa encontra também o amor de sua vida. O livro se centra basicamente na dinâmica entre a luxúria desenfreada que um sente pelo outro, o pecado do que estava acontecendo, o sentimento de culpa dele, por trair seus votos, e dela, por fazê-lo trair. E por fim, o sentimento opressor de ter que escolher entre toda uma vida de dedicação a Deus, ou a mulher que ama. 

O livro tem sexo? Sim, gente, tem muuuuito sexo. Ele é hot, hot, hot, muito detalhista e gráfico, com tudo o que tem direito. E se prepare para ter seu ovinho de avestruz chocado, pois a autora não mede esforços neste quesito. Mas eu não achei desrespeito, talvez o fato de não ser religiosa tenha ajudado, mas a intensidade do sentimento, o amor evidente que rolava entre eles, para mim, foi o mais importante.  

Mas mais que toda a putaria free, o que vi nessa estória foi de uma beleza e sensibilidade impar por parte da autora. Ela não perdeu tempo com dramalhões mexicanos, nem colocou uma frágil menininha sem sal que foi desvirtuada por um padre tarado. Não, Poppy é uma mulher sensual e sexual que sentiu um desejo tão intenso e avassalador quanto o próprio padre. 

Padre Bell é ótimo em seu trabalho, muito dos meus preconceitos em relação ao catolicismo foram derrubados durante os discursos e pensamentos dele (O sermão da última missa foi fantástico), enquanto tentava encontrar o próprio caminho. Ele dizer que Deus estava no sexo e no casamento assim como estava na vida de servir ao próximo que um padre adota foi muito bonito. 

Esse livro, apesar de todo o sexo, mostrou que a bondade de uma pessoa, seu coração, e sua vontade de ajudar ao próximo é muito maior do que rituais, do que estar dentro de uma igreja, do que apenas rezar. Que amar alguém, desejar alguém não desvirtua isso de modo algum. 

A autora foi muito feliz na intensidade dos personagens, em expor suas falhas, seus erros e acertos, suas dúvidas. Foi um livro que me fez olhar a espiritualidade, e a religiosidade sob um novo ângulo. Ele me fez refletir sobre minhas escolhas e sobre minhas crenças. Ao meu ver é muito mais do que apenas sexo louco, foi uma história sobre duas pessoas que aprendem a se amar, e amar um ao outro de modo profundo. Ele fala sobre o amor a Deus e o amor ao próximo, quer coisa mais bonita que isso? 

Achei o livro refrescante e recomendo demais a leitura. Mas não se apegue só aos fatos sexuais chocantes (não que eu esteja reclamando, adorei!), mas sim as reflexões do padre Bell que fizeram deste um livro mais complexo do que um simples romance erótico. Ele é sobre amor, respeito, luxúria, bondade, sinceridade, perdão, redenção, pecado, escolhas e Deus de um modo belíssimo. Achei dez e recomendo a leitura.

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Resenha Não Me Chame de Bonita – Elle Casey

Bem, achei difícil escrever esta resenha, pois tenho dificuldades em colocar em ordem meus sentimentos quanto a este livro.

Aqui, Elle Casey conta sobre Nicole, uma mulher que teve a vida, a alma e o rosto devastados por um homem abusivo que a submeteu a três longos anos de um inferno que nós só podemos imaginar. E Brian, que ao conseguir pegar uma bola de beisebol lançada por um jogador em direção arquibancada, tem sua vida modificada drasticamente. Isso porque seu filho, Liam, resolve brincar com a bola e quebra a janela da casa de Nicole, levando Brian até lá bem a tempo de salvar sua vida.

Ao ver o rosto deformado, e se deparar com a história brutal de Nicole, Brian resolve ajudá-la a se esconder de Jhon, o homem que fez isso com ela, e a curá-la, só que neste processo ele se apaixona pela mulher sofrida, sem se importar com o rosto destroçado, e com todos os problemas que ela traz.

Em resumo, este livro é lindo.

Do mesmo modo que Jhon é um mostro maldito, Brian é um dos mocinhos mais bondosos que já encontrei nesse mundo de romance. Bondoso, divertido, preocupado e que não hesita em amar uma mulher mesmo que ela estivesse longe de ser bonita ou mentalmente saudável.

Mas, mais que isso. O livro nos expõe o outro lado da moeda. Vejo muitas pessoas, assim como eu. Torcendo o nariz para mulheres que sofrem violência doméstica, com a celebre frase de “elas estão lá porque querem”, ou pior, “elas gostam de apanhar, ainda estão lá”. Bem, esse livro mostra que o buraco é mais embaixo e que o abuso emocional é tão grave quanto o físico, e pode aprisionar muito mais do que qualquer grade.

Nós vemos a luta de Nicole para se livrar do condicionamento que Jhon lhe impôs. Para recuperar a autoestima, para parar de se sentir culpada por ser vítima, para voltar a confiar nos outros. Sinceramente, é angustiante, e eu realmente entendi as decisões dela. Nós falamos com a boca cheia que com a gente seria diferente, que isso não aconteceria. Mas em momento algum nos colocamos no lugar da vítima. Muitas vezes tiramos um pouco da responsabilidade do agressor com a postura de que se ela aceita, então o que ele está fazendo não é tão grave.

Bem gente, aceitar algo, nem sempre é porque a pessoa simplesmente quer. Há algo por trás, como um emocional e psicológico completamente destroçado. A criação, a falta de perspectiva.

Brian ajuda Nicole a voltar a vida, a fazer justiça por todas as atrocidades que ela viveu. Embora eu ainda ache que ele tinha que ter resolvido de um modo mais brutal kkkk. Meu lado vingativo teria gostado de um pouco mais de sangue.

O final da história é lindo, surpreendente. E acredite, Nicole é uma das mocinhas mais fortes que já vi. Pois eu jamais teria suportando o que ela suportou e ainda permanecer agarrada a vida. O tempo todo me perguntei como ela nunca considerou se suicidar. Pois era tanta tristeza, tanta devastação. Mas a mulher tem uma fibra invejável e mesmo com toda a lavagem cerebral que Jhon fez em sua mente, ela consegue emergir, ela luta, ela não aceita, pois ela vê que há saída, há esperança, ela não precisa ser submetida aquilo.

O livro é fantástico, emocionante, chorei umas trezentas mil vezes e vale a pena. Uma história de superação e que mostra o quanto a violência doméstica é maior do que umas surras. É muito mais virulento, cruel, é um jogo psicológico e brutal onde o homem reduz a mulher a nada, faz acreditar que ela é um lixo, que merece tudo o que está passando e que não há saída, pois esse é todo o amor que ela vai conseguir no mundo.

E também mostra que há saída e que há pessoas no mundo, sim, disposta a ajudar. Principalmente o lindo do Brian que sem dúvida conquistou meu coração. Recomendo a leitura. Esta é uma história de paciência, amor e superação. Uma que nos expõe uma realidade brutal e infelizmente, muito comum.  

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Resenha – Devil’s Bride – Stephanie Laurens

Hoje eu irei falar sobre o Diabo.

Mas é claro, não é um diabinho qualquer, sem graça, cheio de chifres e com um tridente demodê. Não, não, não... Eu irei falar sobre Sylvester Sebastian Cynster, o sexto duque de St. Ivés, também conhecido como o Diabo de Cynster. Um moreno alto, de ombros largos, olhos verdes, cabelos negros e aquela arrogância sensual que apenas os lordes dos históricos conseguem alcançar.

Nossa história começa com um assassinato, sim, porque Stephanie Laurens não brinca em serviço. Honória, nossa intrépida mocinha de um jeito completamente bizarro se encontra numa cabana, junto a um misterioso moreno e um homem à beira da morte, enquanto aguarda a tempestade passar para poder ir para casa.  

A coisa é que Honória é a governanta de uma família respeitável, o moreno é um duque e o moribundo, agora morto, é o primo do duque. Temos ai um caso de assassinato e desonra de donzela numa tacada só. O duque, homem horado e que já estava procurando uma esposa, decide que Honória será uma ótima duquesa. Mas ela tem outros planos. Entre eles partir numa aventura para África, conhecer as pirâmides do Egito e não iria trocar isso por um lorde magia qualquer.

Mas Diabo, como o próprio nome já diz, não respeita essas vontades absurdas de aventura. Afinal ela é apenas uma mulher, que foi projetada para ficar em casa cuidando dos pirralhos. E decide conquista-la. E para isso utiliza um pouquinho de chantagem e manipulação para fazê-la ficar três meses em sua casa e assim transformá-la em sua duquesa.

E então começa um delicioso jogo de gato e rato, já clichê nos nossos amados históricos. Onde o mocinho corre atrás da mocinha, a mocinha se recusa, mas se derrete toda quando ele mostra as “vantagens canais” do casamento, enquanto se mete em algo perigoso demais para ela, e que o mocinho tenta evitar a todo custo.

O livro é intenso, de uma sensualidade cativante e deliciosa que só históricos são capazes. Daqueles que a descrição de um mero beijo te deixa acesa, e permita-me dizer que há descrições de muito mais que beijos, Diabo Cynster é um pecador :P. Há também aventura, suspense, uma pitada sutil de humor, um homem viril e delicioso, que pensa que sabe tudo, quando na verdade não sabe de nada. E o melhor, há os primos e irmãos de Diabo, que são o Escândalo, Demônio, Lúcifer e Gabriel, que não tão deliciosos e hedonistas, quanto o mocinho do primeiro livro da saga da Família Cynster... Confesso que estou muito curiosa sobre o Lúcifer ^^.

Recomendo para as amantes dos históricos eróticos e para as garotas que não tem medo de ação. Este livro é DELICIOSO

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Resenha – Raze – Tillie Cole

Estou tentando encontrar as palavras certas para descrever as sensações que este livro me passou e acho que nada seria suficiente. Pois Raze não é apenas um livro, é uma experiência de vida. É sensacional, e não de um modo bonitinho ou arrumado. 

Sua beleza pode ser descrita como crua, abrupta, profunda e completa. 

Tillie Cole nos conta a história do 818, ou Raze, um homem quebrado, torturado após 12 anos de escravidão numa gaiola de lutas clandestinas, onde a regra era, matar ou morrer. Os abusos e torturas que ele sofreu naquele lugar são inimagináveis e para sobreviver ele precisou se transformar num monstro, deixando seu passado para trás e a única coisa que ficou foi a necessidade de vingança. E ao ir em busca disso ele acaba encontrando Kisa. 

Kisa está presa a um noivo completamente psicótico. Um homem que controla todos os seus passos, manda estripar homens que apenas olharam para ela, a obriga a andar toda coberta e até para sair de casa ela precisa esperar pela autorização dele. Alik, o noivo psicopata, é o único herdeiro da máfia Bratva e ela como a herdeira mulher precisa se casar com ele. 

A única coisa que realmente não bateu nesse livro foi o fato de alguém sequer pensar em entregar o comando de uma máfia para o Alik, e pior ainda, o pai dela deixar um cara daqueles casar com a própria filha. Quando as pessoas ficam chocadas com o que o Alik é capaz de fazer eu me pergunto onde diabos esse povo estava com a cabeça socada? Pois o homem não esconde o nível da doença, então, realmente achei difícil ninguém ter visto ele tratando a Kisa como nada mais que um objeto que pertencia a ele, que não tinha vontade própria e que era alvo contínuo de sua violência. Estava mais do que claro que a dinâmica do relacionamento era. “Vacila e eu quebro sua cara, ou te mato”. Na boa, o cara ficava com raiva e dava uma “foda de punição” pra mulher, bizarro. 

Mas enfim, v

amos ao resto. 

Enquanto Raze se inscreve num campeonato de luta até a morte com o objetivo chegar ao seu inimigo, ele encontra Kisa e ela não demora muito para reconhece-lo como o amor de sua vida, que ela acreditava ter morrido. A históri

a dos dois se desenvolve num clima de absoluta tensão e de sofrimento, enquanto Raze tenta recuperar suas memórias e Kisa procura descobrir onde ele esteve em todos aqueles anos. 

Intenso seria o eufemismo do ano para descrever este livro, pois fiquei num estado de euforia tal que tinha hora que eu enfiava a cabeça no travesseiro e gritava tamanha era minha ansiedade. A expectativa do que vai acontecer a cada página, a maneira como torcemos para que os mocinhos vençam e as surpresas que surgem no caminho são esmagadoras. 

Eu quase perdi minha cabeça numa das lutas do Raze e juro gente, é difícil respirar durante a leitura. Se prepare pra gritar e se descabelar. 

Ele é ESPETACULAR! Empolgante, daqueles que te prendem da primeira à última página... na verdade ele não prende, ele te sequestra e te joga num ringue de luta até a morte. Kkkkkkk Este vai para a lista de melhores livros do ano. Tillie Cole é uma gênia, e estou torcendo para ela ser lançada no Brasil, pois essa mulher pode lançar um tijolo na minha cara que eu ainda compro. ^^ E olha... apesar de o livro ferir anos e anos de luta pela emancipação feminina em vários trechos, é perdoável tamanha a complexidade e maravilha da história. Recomendo demais, e Raze encontrou um lugar no meu coração.

Preciso de um 818, mas também aceito outros números 

Emoticon tongue

 Perfeição define.

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